Terceiro Grau | NIKON Z SERIES - Eugenia Hanganu
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Terceiro Grau | NIKON Z SERIES - Eugenia Hanganu

14

Set2023
 Eugenia Hanganu Eugenia Hanganu
Eugenia Hanganu é uma fotógrafa e criadora de conteúdo da Nikon Europa, de nacionalidade moldavo-romena, que se mudou para Portugal há cerca de 8 anos atrás.

Vem para Lisboa para continuar os seus estudos em engenharia geológica, mas acaba por desenvolver uma grande paixão pela fotografia, que, pouco a pouco, se transformou num trabalho a tempo inteiro.

Atualmente, ela é especializada em fotografia de retrato, moda e produto, bem como eventos culturais. No seu tempo livre, adora fazer fotografia de rua e de narrativa.

Instagram: @eugeniahanganu – página principal
@eugeniahaganu_ph – página de retratos
Twitter: @eugeniahanganu
Website in development: eugeniahanganu.com
 
De onde vem a sua paixão pela fotografia? Como é que começou?

Adoro fotografia desde que me lembro. Ainda em criança comecei a brincar com uma câmera analógica, desde o momento em que os meus pais a compraram.

Acho que inicialmente era como um brinquedo e, como já gostava de fazer coisas que implicavam criatividade, como desenhar e pintar, redirecionei pouco a pouco essa criatividade para a fotografia. Tirava fotografias à minha família, aos meus cães e plantas, e ficava tão entusiasmada sempre que revelávamos as fotos.

Mas foi só mais tarde, quando me mudei para Portugal, há 8 anos, e planeei uma viagem às ilhas dos Açores, que senti vontade de ter uma câmera fotográfica moderna, para capturar toda a beleza dessas ilhas. Assim, comprei a minha primeira câmera DSLR, uma Nikon D3300. Mais tarde, devo admitir, com o aumento da popularidade do Instagram e ao ver tantas pessoas a elevar a fotografia para um nível superior, senti-me inspirada a tentar melhorar também. Pensei que seria um passatempo divertido e que eu também poderia fazê-lo.

Mas foi no momento em que mudei para uma câmera mirrorless que o jogo mudou. Tudo ficou muito mais fácil e comecei a tirar fotos cada vez mais frequentemente, a ponto de não haver um único dia em que eu não tirasse pelo menos uma foto. Estava a experimentar todas as condições de luz, todas as configurações possíveis da máquina, até desenvolver um grande amor pela fotografia. Poucos anos depois, com o aumento dos pedidos de sessões fotográficas, decidi deixar para trás a minha carreira em engenharia geológica para seguir o meu trabalho de sonho, que as vezes nem me parece trabalho - é assim tanto que eu amo e desfruto de fazer fotografia.

 
Quais os fotógrafos que o influenciaram?

Existem tantos fotógrafos cujo trabalho adoro e que me inspiram, desde os lendários Elliott Erwitt, Robert Frank, Fan Ho, Saul Leiter, Vivian Maier e Steve McCurry até tantos fotógrafos modernos que descobri no Instagram, e até amigos meus que se dedicam à fotografia. Adoro ver como cada pessoa vê o mundo com seus próprios olhos e depois prestar atenção em como, por sua vez, eu o observo. É realmente fascinante perceber as visões individuais de cada um, e ao mesmo tempo, como todos nós partilhamos essa paixão pela vida, capturando-a em todas as suas formas e feitios.

Lembra-se da sua primeira máquina fotográfica?

A minha primeira câmera, quando ainda era criança, foi uma câmera analógica da Kodak, não me lembro do modelo exato. Mais tarde, a minha primeira câmera moderna foi a Nikon D3300.

 
Qual é o equipamento com que trabalha? Qual é a sua objetiva preferida?

 
Desde que mudei para câmeras mirrorless, tenho utilizado as Nikon Z5, Nikon Zfc, Z6, Z8 e Z9. Em termos de lentes, a minha lente favorita para uso geral é a Nikkor 70-200mm, f/2.8, mas em trabalhos muito específicos de pessoas adoro trabalhar com as lentes de 85mm e 50mm.

O grande diâmetro da montagem Z facilita a captação de mais luz, a partilha de mais dados e a utilização de objectivas mais pequenas. Como é que isto afecta o tipo de fotografia que faz? Quando é que utiliza as mirrorless?

Desde que comecei a fazer fotografia como profissão, em tempo integral, há vários anos, só uso câmeras mirrorless ao ponto de nem sequer me conseguir imaginar a trabalhar com outra coisa que não seja uma câmera mirrorless. Sem qualquer dúvida, facilita imenso o trabalho, desde a diferença de peso do equipamento até à facilidade de ter um visor eletrónico onde podemos controlar a aparência da imagem em tempo real, a velocidade e precisão do foco, etc.

Quanto tempo passa a editar e a organizar as suas fotografias?

Realmente depende das especificidades do trabalho ou projeto que tenho. Se forem sessões de fotos de retratos e o cliente quiser um look leve e natural, que é o que acontece na maioria das vezes, pode ser bastante rápido, uma vez que já desenvolvi os meus próprios filtros e predefinições que aplico a diferentes situações de iluminação, tons de pele e atmosferas em geral. Se estiver a falar de fotografia de rua/urbana, a edição pode levar entre 10 minutos a 1 hora ou mais, dependendo do ambiente que quero criar, por isso exploro diferentes máscaras e edições até alcançar a minha visão.

Na verdade, o tempo que mais gasto é na seleção das fotos e não na edição. Normalmente, tiro tantas fotos, apenas para garantir que apanhei o disparo perfeito, especialmente quando tenho sujeitos em movimento, mas acabo sempre por gostar de muitas delas e decidir de quais gosto mais leva algum tempo.

Utiliza redes sociais? Qual é a rede que mais utiliza e quanto tempo passa nela?

Utilizo principalmente o Instagram, visto que é a plataforma principal que me proporciona visibilidade para a minha fotografia de rua e atrai clientes para os meus trabalhos de retratos e fotografia de produto.

Penso que o Instagram é uma ferramenta poderosa nos dias de hoje, tanto para passatempo como para trabalho em todos os tipos de nichos existentes. Num grau menor, também utilizo o Twitter para partilhar a minha fotografia. No Instagram, posso passar de 30 minutos a 2 horas ou mais por dia, todos os dias, pois uso-o não só para partilhar o meu trabalho e verificar o trabalho de outros fotógrafos que admiro, mas também para comunicar com os clientes sobre os nossos projetos de trabalho, já que muitos preferem comunicar via Instagram em vez de e-mail, por acharem mais fácil e rápido.

Que fotografia ou reportagem recorda com especial carinho?

Tenho muitas fotografias que significam muito para mim, por diferentes motivos. Mas as fotos que eu mais valorizo são provavelmente aquelas da minha primeira sessão de fotografias com um cliente, pois abriram completamente os meus horizontes e fizeram-me compreender que a fotografia é o que quero fazer para o resto da minha vida. Além disso, fizeram-me sair da minha zona de conforto e perceber que tudo é possível, sendo necessário apenas dar o primeiro passo. E a própria experiência foi muito melhor do que eu poderia imaginar antes de a aceitar, por isso, acho que aquele foi o trabalho que mudou tudo para mim da melhor forma possível.

 
Que conselhos daria a alguém que se está a iniciar nesta profissão?

Dar o primeiro passo e não esperar pelo momento perfeito, concentrar-se mais na prática e menos no equipamento, verificar constantemente o trabalho de fotógrafos que admiram e prestar atenção a todo o tipo de detalhes, mas não comparar-se com outros profissionais e não desanimar ao pensar que estão atrasados no jogo ou que levará muito tempo para atingir o nível deles. Com determinação e trabalho árduo, tudo é possível e há espaço para todos, nunca é tarde.
© Eugenia Hanganu © Eugenia Hanganu
Dados técnicos:
  • Modelo da câmara: Nikon Z5
  • Lente: NIKKOR Z 70-200 mm, F/2.8 S
  • Velocidade: 1/2500
  • Abertura: 2,8
  • ISSO: 100
  • Distância focal: 70 mm
Breve explicação da fotografia:

Fotografia tirada numa manhã habitual de pesca pelos habitantes locais da região, na Praia de Angeiras, na zona norte de Portugal. A pesca nesta praia mantém-se realizada de maneira extremamente autêntica e tradicional até hoje em dia. Foi uma manhã belíssima, repleta de nevoeiro na praia, o que conferiu um caráter ainda mais místico e interessante ao ambiente. É uma das minhas fotografias favoritas, não só pelo momento que captei e a imagem em si, mas também pelo como me estive a sentir naquele dia – totalmente imersa na beleza e na autenticidade daquele lugar e das pessoas.
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